Amigos da fé

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domingo, 21 de abril de 2013

Princípios de Deus sobre namoro

Dom Adair, Bispo de Rubiataba Escreve:

Prezados jovens Católicos, sejam vocês o alicerce da construção da “civilização do amor” (Paulo VI) e da concretização de uma vida feliz a partir da santidade e do respeito à pessoa do outro.

Ninguém te despreze por seres jovem. Ao contrário, torna-te modelo para os fiéis, no modo de falar e de viver, na caridade, na fé, na castidade.(I Timóteo 4,12)Creio que outros vão escrever mais diretamente sobre o “namoro cristão”; quero fazer uma rápida abordagem do tema no plano humano, decorrente de uma visão positiva da filosofia cristã, cujo centro da atenção é a pessoa humana e seu caminho para a felicidade.

Faz parte da lógica consumista do capitalismo moderno apresentar a vitrine fetichista do comércio formal e informal, de maneira mais ousada nos shopping’s centers, como espaço do descartável. Os produtos, embora bonitos e requintados, em grande parte são descartáveis. Fabricados para serem consumidos rapidamente, devem ser substituídos por novos exemplares que a cada momento são inseridos nas prateleiras reais e virtuais do mercado, obedecendo à lógica do muito consumir. A cada ano surge uma infinidade de modelos novos de celulares e outros bens na área da eletrônica que povoam o imaginário dos humanos consumistas.

Essa perversidade que engalfinha milhões de dólares a cada dia está impregnando cada vez mais o inconsciente coletivo da humanidade, sobretudo no Ocidente: berço esplendido do consumismo. Trata-se da lógica do descartável: usa-se enquanto lhe agrada e faz bem, depois joga-se fora e busca-se outra opção que lhe satisfaça melhor aos instintos.

Tal realidade se materializa em mentalidade, em pensamento. Isso passa a reger o mundo humano e interfere drástica e profundamente na concepção de pessoa, de Deus, da natureza e da sociedade. Lamentavelmente a pessoa humana também está sendo colocada na vitrine, como objeto de consumo.

A mentalidade de prevalência do prático, acredito, tem favorecido uma mentalidade utilitarista e hedonista das coisas e passado dessas para as pessoas. Estamos vendo saltar aos nossos olhos as conseqüências desta mentalidade. Da mesma maneira que as pessoas trocam de aparelho celular a cada modelo novo que chega às lojas, muitos(as) estão trocando de relacionamentos afetivos a cada impulso dos sentidos em direção às possibilidades de novas aventuras e novas expectativas de prazer.

Tanto no namoro quanto no casamento percebe-se tal desastre humano. A raiz do problema não está basicamente na perda dos valores morais. É mais profundo. É uma questão de mentalidade. A concepção de pessoa humana está se nivelando com a concepção que temos das coisas e do seu conseqüente uso.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

AS LIÇÕES DE APARECIDA

Um grupo de 200 romeiros que pretendia visitar Aparecida em outubro pediu-me uma reflexão porque desejavam ir lá mais instruídos na fé. Passo aos meus leitores o que eu disse a eles.
“Quebrada, descartada, aparecida, reencontrada, restaurada e reintegrada, a imagem negra de Nossa Senhora em Aparecida nos enche de lições, cada qual mais profunda que a outra. Moro perto de Aparecida há quase 60 anos e vou lá há mais de 55. Minha mãe me levava pelo menos duas vezes por ano e, depois de sacerdote, convidado pelos excelentes e admiráveis padres redentoristas, visito regularmente a basílica e vejo a mística que se aninha nessa devoção a Maria, ante a sua imagem enegrecida. “
1° : Quebrada e descartada. Em algum lugar antes de 1717 uma imagem quebrou e alguém a jogou no lixo, que acabou no rio. Pode ter sido uma imagem de alguma fazenda ou de alguma casa à beira do rio. Talvez fosse menos escura do que é. Lembra as imagens europeias de Espanha e Portugal daquele tempo. Ficou na lama do rio, abandonada, esquecida, marginalizada, descartada para sempre. Era para ser. Mas Maria cuidou para que sua imagem virasse uma parábola de cura e de reintegração. Jogada no lixo porque não mais servia, levada pelo rio, cabeça e corpo separados, a imagem dada como perdida seria restaurada e refeita, coroada e vestida com um manto de rainha. E voltaria bem escura, pelas mãos de pescadores simples, num tempo em que os negros eram escravos e pobre não tinha nenhuma chance de subir na vida. Foi a primeira lição: há uma chance para os esquecidos e marginalizados neste país. Se não houver, nós a criaremos.
2°: Aparecida e reencontrada. Primeiro a imagem apareceu em duas partes. O aparecimento da primeira parte não disse nada. Era apenas um pedaço de imagem jogada no lixo. O aparecimento da segunda parte, mais adiante, bem mais adiante, começou a fazer sentido. De “aparecida” tornou-se “reencontrada”. Foi encontro e reencontro. O céu estava querendo dizer alguma coisa. Não é todo dia que um pescador acha na sua rede duas partes abandonadas de uma imagem. A fé achou explicações e é isso mesmo que a fé faz. Dá sentido ao que não parecia ter sentido. Foi a segunda lição: A imagem quebrada foi assumida. Há uma chance para os deserdados e jogados fora do processo civilizatório brasileiro.
3º : Restaurada e reintegrada. Alguém a limpou, lavou, tirou-lhe a lama, restaurou, emendou, reintegrou e a imagem voltou a ser inteira. Negra e inteira…num país onde ser negro era nascer e permanecer escravo. Coroaram a imagem negra, deram-lhe um manto. Valia como lição de que lutar ser negro, um dia não seria mais humilhante. Os brancos orando diante daquela imagem aprendiam muito mais do que imaginavam.
O Brasil saiu da escravidão, os negros ainda lutam por seu espaço, os pobres ainda sofrem a marginalização, os feridos e desconjuntados pela vida ainda se sentem no lixo, os enfermos ainda não recebem todo o apoio, mas sabemos que isso tem de mudar e vai mudar um dia. Enquanto isso, Aparecida vai ensinando suas lições de libertação, de solidariedade e de fé profunda. Foi a terceira lição.
Se há um templo no Brasil onde não se pode deixar de falar da dor, da libertação do pobre, de democracia e de reintegração e inclusão dos brasileiros excluídos, este lugar é Aparecida. E é o que tem sido feito. Aparecida é lição e sinal. A imagem, de Maria, quebrada, jogada fora reaparece e volta a ser inteira. E é pequena e negra! Não dá para ir lá e orar sem pensar em mudanças para o nosso país. Aparecida ilumina e provoca os cristãos do Brasil.
Continuaremos brigando para ver quem é mais de Cristo ou admitiremos que a mãe do Cristo podia e ainda pode nos ensinar alguma coisa? Ela nem precisou aparecer em Aparecida. Aquela imagem pequena tem falado por si mesma. Não está lá para ser tocada, mas para nos fazer olhar para o alto e pensar. Bem do jeito de Maria!
Pe. Zezinho scj

CARTA- RESPOSTA A UM AUTO-PROCLAMADO EVANGÉLICO (1992)

“Maria não pode nada. Menos ainda as imagens dela, que vocês adoram. Sua igreja continua idólatra. Já fui católico e, hoje, sou feliz porque só creio em Jesus. Você, com suas canções é o maior propagador da idolatria Mariana. Converta-se enquanto é tempo, senão vai para o inferno com suas canções idólatras…” P. S., São Paulo-SP.
Ele não escreveu pela internet e não se expôs, por isso indico apenas as iniciais. Minha resposta teve o seguinte teor:
S.Paulo, 15 outubro l992
P.S., Cristão mais do que eu…
Sua carta chega a ser cruel. Em quatro páginas você consegue mostrar o que um verdadeiro evangélico não pode ser. Seus irmãos mais instruídos na fé sentiriam vergonha de ler o que você disse em sua carta contra nós, católicos, e contra Maria, a mãe do Cristo que você diz conhecer mais do que eu.
O irônico de tudo isso é que, enquanto você sai por aí, agredindo a mãe de Jesus e diminuindo o papel dela no cristianismo, um número enorme de evangélicos, fala dela, hoje, com maior carinho e começa a compreender a devoção dos católicos por ela.
Você pegou o bonde atrasado e na hora errada, e deve ter ouvido os pastores errados, porque, entre os evangélicos, tanto como entre nós católicos, Maria é vista como a primeira cristã, e a figura mais expressiva da evangelização depois de Jesus. Eles sabem da presença firme e fiel de Maria ao lado do filho divino.
Evangélico hoje, meu caro, é alguém que pautou sua vida pelos evangelhos e, por ser um bom evangélico, não precisa agredir nem os católicos nem a Mãe de Jesus. Você é muito mais antimariano do que cristão ou evangélico. Seu negócio é agredir Maria e os católicos. Nem os bons evangélicos querem gente como você no meio deles.
Quanto ao que você afirma: que nós adoramos Maria, sinto pena de você… Enquanto católico em Santo André, segundo você afirma, já não sabia quase nada de Bíblia por culpa da nossa igreja, agora que virou evangélico parece que sabe menos ainda de Bíblia, de Jesus, de Deus e do reino dos céus. Você regrediu…
Está confundindo culto de veneração com culto de adoração, está caluniando quem tem imagens de Maria em casa, ao acusá-lo de idólatra. Ora, Paulo, há milhões de católicos que usam das imagens e sinais do catolicismo de maneira serena e inteligente. Se você usava errado, teria que aprender.
Ao invés disso foi para outra igreja aprender a decidir quem vai para o céu e quem vai para o inferno. Tornou-se juiz da fé dos outros. Deu um salto gigantesco em seis meses; de católico tornou-se evangélico, pregador de sua igreja e já se coloca como a quarta pessoa da Santíssima Trindade, porque está decidindo quem vai para o céu e quem vai para o inferno. Mais uns dois anos, e talvez dê um golpe de estado no céu e se torne a primeira pessoa da Santíssima Trindade…
Então, talvez, mande Deus avisar quem você vai por no céu e no inferno… Sua carta é pretensiosa. Sugiro que estude mais evangelismo, e em poucos anos, estará escrevendo cartas bem mais fraternas e bem mais serenas do que esta. Desejo de todo o coração que você encontre bons pastores evangélicos. Há muitíssimos homens de Deus nas igrejas evangélicas que ensinarão a você como ser um bom cristão e como respeitar a religião dos outros. Isso, você parece que perdeu quando deixou de ser católico. Era um direito que você tinha: procurar sua paz. Mas parece que não a encontrou ainda, a julgar pela agressividade de suas palavras.

terça-feira, 9 de abril de 2013

O perigo da Pornografia!

“Nossa carne é a arma mais poderosa que possui o demônio para nos escravizar…” ( Sto. Afonso Maria de Ligório)
Este é um tema que pode ser abordado de diversas dimensões, pretendo talvez dar uma continuação para ele em outros artigos. Mas decidi escrever algo sobre a pornografia porque tenho recebido muitos pedidos de ajuda através de e-mails e lido a luta que muitos tem vivido em relação à pornografia.
São pais de famílias, homens e mulheres que caíram nesta praga que é a pornografia e que agora sentem – se sem forças para sair da mesma!
A pornografia é como uma verdadeira praga em nossa vida, tem a capacidade de entrar em nosso interior como uma pequena semente, que as vezes surge de um olhar, de um desejo, de um sentimento; mas que acaba sendo aos poucos cultivada, ganha força e “toma corpo”, até nos fazer escravos dela!
O que faz a pornografia ser tão atrativa ao ser humano é que existe um “bem” dentro dela como consequência da busca pela mesma.
Entenda bem o que estou dizendo: Não há nada de bom e não há nenhum bem verdadeiro na pornografia, mas existe algo “bom” mesmo que momentâneo, existe algo “prazeroso”, existe algo que nós seres humanos conseguiremos tirar para um proveito próprio do que há na pornografia. Conseguiremos a nossa satisfação sexual, o nosso prazer e coisas do tipo…
Para ficar ainda mais claro, quero ressaltar o episódio do Jardim do Éden, sobre a Árvore do conhecimento do bem e do mal, assim Deus disse:
“O SENHOR Deus deu-lhe uma ordem, dizendo: “Podes comer de todas as árvores do jardim. Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não deves comer, porque, no dia em que dele comeres, com certeza morrerás”. (Gn 2, 16-17)

Imagens do dia!







quarta-feira, 3 de abril de 2013

...Se você pode pedir direto para Deus porque pedir para Maria?

Uma vez um protestante me questionou sobre a Virgem Maria e ele me disse assim: se você pode pedir direto para Deus porque pedir para Maria? Se quando um filho precisa de algo vai pedir ao empregado ou ao próprio pai? Aí respondi ao próprio pai aí ele me disse então porque rezar para Maria, aí fiquei sem resposta e gostaria de poder responder ele melhor mas não tenho argumento. Publicado por: Catecismo Jovem
Pergunta enviada por Alisson Henrique

A mediação de Nossa Senhora, bem como a dos anjos e santos, não é uma mediação substitutiva a de Jesus, mas, ao contrário, com base nela, por dentro dela. Sem a Mediação única e essencial de Cristo, homem e Deus, Sumo Pontífice (ponte) entre Deus e os homens, todas as outras mediações não teriam eficácia; portanto, a mediação de Maria não é uma mediação paralela a de Jesus, mas subordinada, cooperadora, por vontade de Deus. Jesus não quis salvar o mundo sozinho; Ele quis e quer a nossa ajuda e cooperação, tanto em termos de trabalho como de oração.

O Concílio Vaticano II, na Lúmen Gentium, explica-nos bem como é a mediação de Nossa Senhora diante de Deus. Vejamos:

“A maternidade de Maria na dispensação da graça perdura ininterruptamente a partir do consentimento que ela fielmente prestou na Anun­ciação, que sob a Cruz ela resolutamente manteve e manterá até a perpé­tua consumação de todos os eleitos. Assumida aos céus, não abandonou esta salvífica função, mas por sua multíplice intercessão continua a gran­jear-nos os dons da salvação eterna. Por seu maternal amor cuida dos irmãos do seu Filho que ainda peregrinam rodeados de perigos e dificuldades,até que sejam conduzidos à feliz pátria”.

“Por isto e Bem-aventurada Virgem Maria é invocada na igreja sob os títulos de Advogada, Auxiliadora, Protetora,Medianeira. Isto, porém, se entende de tal modo que nada derrogue, nada acrescente à dignidade e eficácia de Cristo, o único Mediador”.

“Com efeito; nenhuma criatura jamais pode ser colocada no mesmo plano com o Verbo Encarnado e Redentor. Mas,como o sacerdócio de Cristo é participado de vários modos seja pelos ministros, seja pelo povo fiel, e como a indivisa bondade de Deus é realmente difundida nas criaturas de maneiras diversas, assim também a única mediação do Redentor não exclui, mas suscita nas criaturas uma variegada cooperação, que participa de uma única fonte”.

“A Igreja não hesita em proclamar essa função subordinada de Maria. Pois sempre de novo experimenta e recomenda-se ao coração dos fiéis para que, encorajados por esta maternal proteção, mais intimamente dêem sua adesão ao Mediador e Salvador” (LG, nº 62),

O Papa Paulo VI em sua Exortação Apostólica Signum Magnum nº 1, escreveu:

“A Virgem continua agora no céu a exercer a sua função materna, cooperando para o nascimento e o desenvolvimento da vida divina em cada uma das almas dos homens redimidos. É esta uma verdade muito reconfortante, que, por livre disposição de Deus sapientíssimo, faz parte do mistério da salvação dos homens; por conseguinte, deve ser objeto da fé de todos os cristãos”.

O Papa João Paulo II assim se expressou:

“Os cristãos invocam Maria como “Auxiliadora”, reconhecendo-lhe o amor materno que vê as necessidades dos seus filhos e está pronto a intervir em ajuda deles, sobretudo quando está em jogo a salvação eterna. A convicção de que Maria está próxima de quantos sofrem ou se encontram em situações de grave perigo, sugeriu aos fiéis invocá-la como “Socorro”. A mesma confiante certeza é expressa pela mais antiga oração mariana, com as palavras: “sob a vossa proteção recorremos a vós, Santa Mãe de Deus: não desprezeis as súplicas de nós que estamos na prova, e livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita!” (Do Breviário Romano). Como Medianeira materna, Maria apresenta a Cristo os nossos desejos, as nossas súplicas e transmite-nos os dons divinos, intercedendo continuamente em nosso favor. (L’Osservatore Romano, ed. port. n.39, 27/09/1997, pag. 12(448)).

Disse ainda o Papa: “Como recordo na Encíclica Redemptoris mater, “a mediação de Maria está intimamente ligada à sua maternidade e possui um caráter especificamente maternal, que a distingue da mediação das outras criaturas” (n. 38). Deste ponto de vista, Ela é única no seu gênero e singularmente eficaz… o mesmo Concílio cuidou de responder, afirmando que Maria é “para nós a Mãe na ordem da graça” (LG, 61). Recordamos que a mediação de Maria se qualifica fundamentalmente pela sua maternidade divina. O reconhecimento do papel de Medianeira está, além disso, implícito na expressão “nossa Mãe”, que propõe a doutrina da mediação Mariana, pondo em evidência a maternidade. Por fim, o título “Mãe na ordem da graça” esclarece que a Virgem coopera com Cristo no renascimento espiritual da humanidade.

“O Concílio afirma, além disso, que “a função maternal de Maria em relação aos homens de modo algum ofusca ou diminui esta única mediação de Cristo; antes, manifesta a sua eficácia” (LG, 60).

“Longe, portanto, de ser um obstáculo ao exercício da única mediação de Cristo, Maria põe antes em evidência a sua fecundidade e a sua eficácia. “Com efeito, todo o influxo salvador da Virgem Santíssima sobre os homens se deve ao beneplácito divino e não a qualquer necessidade; deriva da abundância dos méritos de Cristo, funda-se na Sua mediação e dela depende inteiramente, haurindo aí toda a sua eficácia” (LG, 60).

De Cristo deriva o valor da mediação de Maria e, portanto, o influxo salvador da Bem-aventurada Virgem “de modo nenhum impede a união imediata dos fiéis com Cristo, antes a favorece” (ibid.).

“Ao proclamar Cristo como único Mediador (cf. 1 Tm 2, 5-6), o texto da Carta de São Paulo a Timóteo exclui qualquer outra mediação paralela, mas não uma mediação subordinada. Com efeito, antes de ressaltar a única e exclusiva mediação de Cristo, o autor recomenda “que se façam súplicas, orações, petições e ações de graças por todos os homens…” (2,1). Não são porventura as orações uma forma de mediação? Antes, segundo São Paulo, a única mediação de Cristo é destinada a promover outras mediações dependentes e ministeriais. Proclamando a unicidade da mediação de Cristo, o Apóstolo só tende a excluir toda a mediação autônoma ou concorrente, mas não outras formas compatíveis com o valor infinito da obra do Salvador.

“Nesta vontade de suscitar participações na única mediação de Cristo, manifesta-se o amor gratuito de Deus que quer compartilhar aquilo que possui. Na verdade, o que é a mediação materna de Maria senão um dom do Pai à humanidade? Eis por que o Concílio conclui: “Esta função subordinada de Maria, não hesita a Igreja em proclamá-la; sente-a constantemente e inculca-a nos fiéis…” (ibid.).

Maria desempenha a sua ação materna em contínua dependência da mediação de Cristo e d’Ele recebe tudo o que o seu coração desejar transmitir aos homens. Na sua peregrinação terrena, a Igreja experimenta “continuamente” a eficácia da ação da “Mãe na ordem da graça”. (L’Osservatore Romano, ed. port. n.40, 04/10/1997, pag. 12(460)).

Prof. Felipe Aquino ( Diocese de Lorena – SP)
Doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e Mestre na área pela UNIFEI (Universidade Federal de Itajubá), professor de História da Igreja do Instituto de Teologia Bento XVI na Diocese de Lorena e recentemente recebeu do Santo Padre o título de Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno!

sexta-feira, 15 de março de 2013

Jovem católica é ridicularizada


Havia, certa vez, uma linda garota que pertencia ao grupo de jovens da Comunidade. Bem dotada, ela era a coordenadora do grupo. Uma menina cheia de vida e comunicativa.

Um dia, esta jovem arrumou emprego em um escritório grande da cidade, que tinha muitos rapazes e moças. Alguns dias depois, ela procurou o padre, apavorada, e lhe disse: "Eu não sei o que está acontecendo comigo. Lá no escritório, todos zombam de mim, por eu ser aqui da igreja!"

O padre a orientou dizendo: "Não se preocupe. Você está sendo "brasa na cabeça" de seus colegas de trabalho. Continue como você é, e não trate mal a ninguém".

O padre se referia a Pr 25,21-22: "Se teu inimigo tem fome, dá-lhe de comer. Se tem sede, dá-lhe de beber. Assim amontoarás brasas sobre a sua cabeça, e o Senhor te retribuirá".

Da mesma maneira que nós procuramos tirar logo uma brasa que cai em nossa cabeça, também tentamos fazer calar as pessoas que vivem perto de nós e dão testemunho de Cristo, se nós não damos. Mas o Espírito Santo assiste ao discípulo ou discípula de Jesus, para que continue dando testemunho na hora dos ataques.

Alguns meses depois, a jovem voltou ao padre, com as mãos na cabeça e disse admirada: "O senhor nem imagina o que aconteceu. Um colega meu de trabalho, justamente aquele que mais zombava de mim, perguntou se podia vir no sábado que vem, na reunião do nosso grupo! Eu disse que sim".

Resultado: Algum tempo depois, toda aquela turminha do escritório estava no grupo de jovens da Comunidade e o ambiente no escritório virou ao contrário. Passaram a ser alegres discípulos de Jesus.

Nós somos chamados por Cristo a ser fermento, luz do mundo e sal da terra.
Adaptação: Pe. Queiroz 

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Aluno erra a prova


Certa vez, um professor estava aplicando uma prova aos seus alunos, os quais, em silêncio, tentavam responder as perguntas com certa ansiedade.

Faltavam uns quinze minutos para o encerramento, quando um aluno levantou o braço e disse ao professor, que estava sentado à sua mesa: “Professor, pode me dar uma folha em branco?” O professor levou a folha até a sua carteira e perguntou por que mais uma folha em branco. Ele respondeu: “Eu tentei responder as questões, rabisquei tudo, fiz uma confusão e quero começar outra vez”.

Apesar do pouco tempo que faltava, o professor confiou no rapaz e lhe deu a folha em branco, torcendo por ele.

Nós, pela vida afora, vamos corrigindo aqui, apagando ali... Mas pode acontecer que, em determinado momento, precisemos de uma folha em branco, a fim de mudarmos radicalmente a nossa vida. Isso apesar, talvez, do pouco tempo que nos resta. O professor, que é Cristo, confia em nós e torce para que acertemos o caminho.

Há momentos na vida em que a única saída para seguir a Cristo é pedir uma folha em branco. Como disse Jesus a Nicodemos: “Se alguém não nascer do alto, não poderá ver o Reino de Deus” (Jo 3,3).

Os nossos atos têm suas raízes. Eles são como iceberg. Aquilo que aparece, esconde uma parte muito maior que está escondida. Através do que aparece nós podemos calcular o tamanho do que está oculto. Os nossos atos são manifestações do nosso mundo interior. Se determinada falha nossa se repete todos os dias, será que não é hora de pedir uma folha em branco? Também os nossos atos positivos, as virtudes, são iceberg.

Maria Santíssima tinha o coração todo voltado para seu Filho e para a Igreja. Afinal, ela é Mãe dos dois. Nós pedimos a ela que interceda por nós, a fim de que a graça de Deus nos transforme desde dentro.
Adaptação: Pe. Queiroz

Vídeo Motivacional - FELICIDADE- O Melhor de 2013

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Campanha da Fraternidade

01-Hino da CF2013- Clique aqui!
02-Senhor, Deus de nossos pais- Clique aqui!
03-Convertei-vos e crede no evangelho-Clique aqui!
04-Ato Penitencial- Clique aqui!
05-Aclamação-Clique aqui!
06-Todo povo sofredor Clique aqui!
07-Ó pai, teu povo busca vida nova Clique aqui!
08-Sempre mais Jovem Clique aqui!
09-Juventude missionáriaClique aqui!
10-Coração livre Clique aqui!
11-Baião do povo jovem Clique aqui!
12-Jovens somos nós Clique aqui!
13-O mesmo rosto Clique aqui!
14-Clique aqui!


domingo, 10 de fevereiro de 2013

NOITE TRAIÇOEIRA (ORIGINAL)

Mensagem de Quaresma do bispo de Santarém, D. Manuel Pelino

1. Intensificar a vivência da fé
Queridos diocesanos, irmãos e irmãs no Senhor: O tempo santo da quaresma e da páscoa é uma boa oportunidade para intensificarmos a vivência do ano da fé, procurando fortalecer e rejuvenescer a vida nova em Cristo. Lembro três dimensões da fé a que devemos prestar especial atenção neste ano:
A experiência espiritual de comunicação com Deus, fonte de luz, esperança e amor. Muitos esquecem a oração. Ora ser cristão não pode ser apenas uma tradição exterior mas uma experiência interior de encontro com Cristo Ressuscitado, “fonte de alegria e de renovado entusiasmo” (P F 2), que está vivo e nos acompanha. Para fortalecer a experiência deste encontro gratificante, como Jesus nos ensina no retiro do deserto, precisamos de cuidar do ritmo diário da oração, de escutar mais atentamente a palavra de Deus, de reconhecer e amar a Deus, único Senhor.
Conhecer melhor o tesouro da fé. Em tempos de descrença e de suspeitas sobre a fé católica, precisamos de nos esclarecer sobre o fundamento do cristianismo: em quem acreditamos e porque acreditamos? Assim podemos vivê-lo com alegria e enfrentar sem medo os preconceitos, as críticas mal-intencionadas e a insegurança.
Testemunhar a fé. Somos chamados a colaborar ativamente numa nova evangelização. Muitos se afastam e deixam apagar a luz da fé. Verifica-se, por outro lado, uma rutura na transmissão da fé às novas gerações. Neste ambiente de descrença, nós fiéis, que recebemos a luz de Cristo, devemos ir ao encontro dos que não vêm e indicar o caminho da verdade e da vida. O ano da fé é também um convite a cada fiel e a cada comunidade para realizar iniciativas missionárias que evangelizem os afastados.
Exercícios espirituais

Para fortalecermos a fé, nas dimensões atrás referidas, a igreja recomenda-nos alguns exercícios espirituais:
Retiro, tempo em que nos retiramos da dispersão quotidiana para criarmos ambiente de silêncio e de procura de Deus. Todos precisamos de momentos de meditação e concentração na oração para vencermos a superficialidade e prestarmos atenção à presença de Deus. Procuremos, portanto, encontrar espaços e oportunidades para meditação espiritual ou retiro a sós, em comunidade ou participando em retiros diocesanos.
Escuta da Palavra de Deus. “Nos livros sagrados, o Pai que está nos céus, vem amorosamente ao encontro dos seus filhos a conversar com eles” (DV 21). Procuremos fazer um programa onde haja tempo para a “ lectio divina” (a sós; ou em grupo; ou em comunidade); não deixemos, este ano, de fazer a leitura do evangelho de São Lucas; cuidemos da escuta atenta e frutuosa dos textos litúrgicos; participemos em encontros de formação cristã; dediquemo-nos a leituras de teor espiritual.
Reaprender a oração. “Senhor ensina-nos a rezar”, pediram os apóstolos e devemos procurar nós também neste ano da fé. Como ensina um conhecido monge, (Manicardi): “Não há fadiga tão grande como orar a Deus”. Na verdade, a oração não é apenas a expressão espontânea dos nossos sentimentos mas uma procura constante de diálogo em que escutamos Deus e lhe falamos. A comunicação com Deus próximo mas escondido supõe esforço espiritual: “o combate espiritual da vida nova do cristão é inseparável do combate da oração. (CIgC 2725).
ReconciliaçãoDom pascal de Cristo Ressuscitado, o sacramento da penitência ou reconciliação, associado ao dom do Espírito Santo, cura-nos dos pecados e fortalece-nos para o percurso espiritual da vida nova da páscoa. Não deixemos de celebrar este sacramento como expressão da conversão quaresmal. Como afirma o Catecismo da Igreja católica: “Para aqueles que recebem o sacramento da penitência de coração contrito e disposição religiosa, este sacramento é seguido da paz e da tranquilidade da consciência, acompanhadas de uma grande consolação espiritual” (CIgC 1469).
Caridade. A fé age pela caridade e mostra-se nas obras. A caridade leva-nos a abrir o coração aos outros, sobretudo os que mais necessitam, e a partilhar com eles tanto os bens materiais como o afeto, a ajuda e a fé. Num ambiente de insegurança, desalento e individualismo, é necessário que o amor fraterno se traduza numa rede de relação comunitária que a todos integre e faça sentir membros da comunidade cristã.
Vamos destinar a nossa renúncia quaresmal deste ano a uma diocese da Síria, Alepo, uma das cidades mais destruídas e martirizadas pela guerra sangrenta entre o governo dessa nação e as forças rebeldes.
Para viver o ano da fé procuremos participar na “semana da fé” na nossa comunidade, nas “jornadas vicariais festivas” e “no dia diocesano”. Assim podemos crescer na comunhão fraterna e na missão. É o significado da barca, imagem da igreja, onde está presente Cristo que não nos deixa naufragar nas tempestades da vida. Jesus é o Salvador dos Homens (JHS segundo as iniciais latinas indicadas na barca). Procuremos a Sua graça. Ele é “a porta da fé”, “o caminho novo e vivo” que ilumina e transforma a vida. Que a quaresma e a páscoa nos levem a viver e a testemunhar com alegria a nossa fé cristã.
Para saber mais, clique aqui!

Imagens do dia!




segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Namoro: Algumas questões a respeito!


Conteúdo enviado pelo internauta Paulo Franklin
Grande parte dos jovens cristãos enfrentam um dilema na sua vida amorosa: como competir com um mundo secular, no qual os valores são postos de lado e tudo é permitido em nome de uma felicidade passageira? No meio deste questionamento, o namoro acaba sendo uma grande interrogação, já que, por vezes, a vida parece conspirar contra aqueles que buscam viver o namoro do jeito que ele deve ser vivido.
O namoro, para inicio de conversa, não é um passatempo gostoso nem tampouco um troféu para ser exibido no meio dos amigos.Buscamos alguém para namorar, porque descobrimos que a vida partilhada é mais fácil de ser vivida. Nem todos se dão conta disso, mas o namoro para ser frutífero precisa iniciar-se pela admiração e só pode ser mantido se esta admiração se transformar em amor. Só o amor prepara o jovem casal para o sacramento do matrimônio.
Não é fácil encontrar alguém que enxergue o namoro como uma escola para o casamento. A mentalidade reinante é a de que, no namoro, tudo é permitido e nenhum compromisso precisa ser assumido. O resultado? Relacionamentos vazios, que acabam e deixam feridas difíceis de serem saradas.
O jovem que quer fazer a vontade de Deus precisa sofrer as demoras que são inerentes ao processo de espera. Leva tempo até encontrar alguém com mentalidade cristã para se relacionar. Namorar a primeira pessoa que aparece em nossa vida, temendo não encontrar mais ninguém que mereça o nosso amor, é uma atitude arriscada, já que o nosso coração não é um bilhete de loteria.
Acredite: você também vai encontrar alguém que queira partilhar a vida a dois. Se a sua vocação for para o matrimônio, esteja preparado para ouvir os anseios do seu coração e ouse fazer a diferença neste mundo tão cheio de valores deturpados. Esteja aberto aos relacionamentos, não se esconda das pessoas, mostre-se como você realmente é e, com estas atitudes positivas, a pessoa que você tanto procura chegará até você.
Nada de desespero! O jovem cristão compreende e vive a sabedoria bíblica, que nos ensina que para tudo há um tempo, e não se deixa abater diante de uma realidade aparentemente assustadora. Sei que causa certo desconforto ver todos os nossos amigos namorando, enquanto continuamos solteiros; mas é preciso entender que tudo o que vale a pena nessa vida só se alcança com uma paciência de herói.
Não é vergonhoso estar solteiro. Aliás, um jovem que se empenha em viver santamente sua afetividade busca colocar Deus acima de todos os seus desejos, pois sabe que, como todo bom Pai, o Senhor conhece o que é melhor para nós e jamais vai nos privar de trazer coisas boas para nossa vida. Melhor esperar em Deus e encontrar alguém que o complete do que se arriscar em aventuras desnaturadas e encontrar alguém que lhe roube de você mesmo.
Vejo muita gente solteira, mas realizada. Não levanto a bandeira da solteirice eterna, mas também não acredito que um namoro desregrado seja melhor do que uma vida celibatária e feliz. Se a pessoa que você tanto procura está demorando a chegar, pense nisso como uma etapa necessária de crescimento. A mãe espera pacientemente por seu filho durante nove meses e, depois, alegra-se com a vida que lhe foi dada.
Aprendi que só a espontaneidade e a verdade nos gabaritam a encontrar alguém para namorar. Neste processo, a paciência tem de andar de mãos dadas com a lucidez. Quando o desespero bate à porta de alguém que se sente só, a visão se turva diante do essencial. Por isso, antes mesmo de querer ofertar nossos afetos para alguém, faz-se necessário avaliar o quanto estamos empenhados em fazer o outro feliz. E a felicidade só aparece no namoro do jovem casal que aprendeu a amar.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

O que faz a vida ter sentido?



Hoje parei tudo! Cancelei compromissos, mudei de rota, deixei-me esquecer de outras tantas coisas na minha lista de "importantes" e fui visitar um irmão doente. Ofereci-lhe minha atenção total, afeto e minha oração sem pressa.

Ganhei o dia, entendi quem sou, reconheci minha estrada, quem é Deus para mim, quem sou eu para Deus. Ganhei o céu! O Senhor me fez para ser... E eu me desfiz de tantas coisas!


Seu irmão,
Ricardo Sá

O que é uma falsa religião?

 É tudo aquilo que me é oferecido como salvação, entretanto, sem Jesus como Salvador. É quando eu digo que vou ser cristão do meu jeito, que basta saber que Deus existe e me ama, e vou vivendo minha vida do jeito que eu quero, criando meus mandamentos, sacramentando um relaxamento do meu modo, segundo meu ponto de vista. É cristianismo "de mentirinha" que não toca na minha vida e, por isso, não a transforma. Falsa religião é mais do que aquela seita das esquinas do nosso pais e do mundo; trata-se também do meu modo covarde de inventar e viver uma religião pessoal que nunca me salvará! Seu irmão, Ricardo Sá

O pedido de casamento mais criativo de todos os tempos

Receita de felicidade

Vídeo Motivacional - O Melhor de 2012! (ESPETACULAR!)